Em 1989 tive oportunidade de visitar Cuba com uma delegação do PSB, a convite do governo cubano.
A programação incluía a visita a diversos espaços importantes do país, como um presídio, um hospital psiquiátrico, um Comitê de Defesa da Revolução e outras aparelhos da estrutura administrativa e política da pátria de Fidel.
Solidários e excelentes anfitriões, os cubanos também nos levaram a conhecer pontos turísticos e festivos de Cuba, mas no entanto a prioridade era de fato conhecer os aspectos socioculturais cubanos em consequência do triunfo da Revolução.
Juntara-se à nossa delegação o companheiro Pedro Batista, que já se encontrava há meses na Ilha.
Integrava nosso grupo uma jornalista que fazia assessoria de imprensa para alguns companheiros do Rio Grande do Sul e que durante as visitas oficiais da programação insistia em dizer que preferia ficar na Bodeguita e não naqueles compromissos. Certo dia, dirigiu-se a Pedro perguntando como se falava “cachorro-quente” em espanhol, pois queria comer um sanduíche desse tipo.
Pedro Batista, sarcástico, respondeu: - “Au Au Caliente”.
A jovem não pôde deixar de se indignar quando solicitou o lanche em um bar e o atendente não parava de rir do inusitado pedido.